Recantiga

Recantiga Lyrics

Song Recantiga
Artist Miguel Araújo
Album Crónicas da Cidade Grande
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Era as folhas espalhadas, muito recalcadas do correr do ano
A recolherem uma a uma por entre a caruma de volta ao ramo
Era à noite a trovoada que encheu na enxurrada aquela poça morta
De repente, em ricochete, a refazer-se em sete nuvens gota a gota
Era de repente o rio, num só rodopio a subir o monte
A correr contra a corrente assim de trás para a frente a voltar à fonte
Um monte de cartas espalhadas des-desmoronando-se todo em castelo
Era a linha duma vida sendo recolhida de volta ao novelo
Era aquelas coisas tontas, as afrontas que eu digo e que me arrependo
A voltarem para mim como se assim tivessem remendo
E era eu, um passarinho caído no ninho à espera do fim
E eras tu, até que enfim, a voltar para mim.
Era as folhas espalhadas, muito recalcadas do correr do ano
A recolherem uma a uma por entre a caruma de volta ao ramo
Era a noite a trovoada que encheu na enxurrada aquela po a morta
De repente, em ricochete, a refazerse em sete nuvens gota a gota
Era de repente o rio, num so rodopio a subir o monte
A correr contra a corrente assim de tra s para a frente a voltar a fonte
Um monte de cartas espalhadas desdesmoronandose todo em castelo
Era a linha duma vida sendo recolhida de volta ao novelo
Era aquelas coisas tontas, as afrontas que eu digo e que me arrependo
A voltarem para mim como se assim tivessem remendo
E era eu, um passarinho cai do no ninho a espera do fim
E eras tu, ate que enfim, a voltar para mim.
Era as folhas espalhadas, muito recalcadas do correr do ano
A recolherem uma a uma por entre a caruma de volta ao ramo
Era à noite a trovoada que encheu na enxurrada aquela po a morta
De repente, em ricochete, a refazerse em sete nuvens gota a gota
Era de repente o rio, num só rodopio a subir o monte
A correr contra a corrente assim de trá s para a frente a voltar à fonte
Um monte de cartas espalhadas desdesmoronandose todo em castelo
Era a linha duma vida sendo recolhida de volta ao novelo
Era aquelas coisas tontas, as afrontas que eu digo e que me arrependo
A voltarem para mim como se assim tivessem remendo
E era eu, um passarinho caí do no ninho à espera do fim
E eras tu, até que enfim, a voltar para mim.
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