Can o Ao Lado

Canção Ao Lado
Can o Ao Lado Lyrics

Song Canção Ao Lado
Artist Deolinda
Album Canção Ao Lado
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Desculpem, doutos homens, estetas,
Espíritos poetas, almas delicadas.
A falsidade do meu génio e das minhas palavras.
Que é a erudição que eu canto,
Que é da vida, o espanto,
Que é do belo, a graça,
Mas eu só ambiciono a arte de plantar batatas.
Desculpem lá qualquer coisinha,
Mas não está cá quem canta o fado.
Se era p'ra ouvir a Deolinda,
Entraram no sítio errado.
Nós estamos numa casa ali ao lado.
Andamos todos uma casa ao nosso lado.
Bem sei que há trolhas escritores,
Letrados estucadores e serventes poetas
E poetas que são verdadeiros pedreiros das letras.
E canta em arte genuína,
O pescador humilde, a varina modesta
E tanta vedeta devia dedicar-se à pesca.
Desculpem lá qualquer coisinha,
Mas não está cá quem canta o fado.
Se era p'ra ouvir a Deolinda,
Entraram no sítio errado.
É que nós estamos numa casa ali ao lado.
Andamos todos uma casa ao nosso lado.
Por não fazer o que mais gosto
Eu canto com desgosto, o facto de aqui estar
E algures sei que alguém mal disposto
Ocupa o meu lugar.
Ninguém está bem com o que tem
E há sempre um que vem e que nos vai valer:
Porém quase sempre esse alguém não é quem deve ser.
Desculpem lá qualquer coisinha,
Mas não está cá quem canta o fado.
Se era p'ra ouvir a Deolinda,
Entraram no sítio errado.
É que nós estamos numa casa ali ao lado.
Andamos todos uma casa ao nosso lado.
E é a mudar que vos proponho!
Não é um passo medonho em negras utopias;
É tão simples como mudar de posto na telefonia.
Proponho que troquem convosco e acertem com a vida!
Desculpem, doutos homens, estetas,
Espi ritos poetas, almas delicadas.
A falsidade do meu ge nio e das minhas palavras.
Que e a erudi o que eu canto,
Que e da vida, o espanto,
Que e do belo, a gra a,
Mas eu so ambiciono a arte de plantar batatas.
Desculpem la qualquer coisinha,
Mas n o esta ca quem canta o fado.
Se era p' ra ouvir a Deolinda,
Entraram no si tio errado.
No s estamos numa casa ali ao lado.
Andamos todos uma casa ao nosso lado.
Bem sei que ha trolhas escritores,
Letrados estucadores e serventes poetas
E poetas que s o verdadeiros pedreiros das letras.
E canta em arte genui na,
O pescador humilde, a varina modesta
E tanta vedeta devia dedicarse a pesca.
Desculpem la qualquer coisinha,
Mas n o esta ca quem canta o fado.
Se era p' ra ouvir a Deolinda,
Entraram no si tio errado.
É que no s estamos numa casa ali ao lado.
Andamos todos uma casa ao nosso lado.
Por n o fazer o que mais gosto
Eu canto com desgosto, o facto de aqui estar
E algures sei que algue m mal disposto
Ocupa o meu lugar.
Ningue m esta bem com o que tem
E ha sempre um que vem e que nos vai valer:
Pore m quase sempre esse algue m n o e quem deve ser.
Desculpem la qualquer coisinha,
Mas n o esta ca quem canta o fado.
Se era p' ra ouvir a Deolinda,
Entraram no si tio errado.
É que no s estamos numa casa ali ao lado.
Andamos todos uma casa ao nosso lado.
E e a mudar que vos proponho!
N o e um passo medonho em negras utopias
É t o simples como mudar de posto na telefonia.
Proponho que troquem convosco e acertem com a vida!
Desculpem, doutos homens, estetas,
Espí ritos poetas, almas delicadas.
A falsidade do meu gé nio e das minhas palavras.
Que é a erudi o que eu canto,
Que é da vida, o espanto,
Que é do belo, a gra a,
Mas eu só ambiciono a arte de plantar batatas.
Desculpem lá qualquer coisinha,
Mas n o está cá quem canta o fado.
Se era p' ra ouvir a Deolinda,
Entraram no sí tio errado.
Nó s estamos numa casa ali ao lado.
Andamos todos uma casa ao nosso lado.
Bem sei que há trolhas escritores,
Letrados estucadores e serventes poetas
E poetas que s o verdadeiros pedreiros das letras.
E canta em arte genuí na,
O pescador humilde, a varina modesta
E tanta vedeta devia dedicarse à pesca.
Desculpem lá qualquer coisinha,
Mas n o está cá quem canta o fado.
Se era p' ra ouvir a Deolinda,
Entraram no sí tio errado.
É que nó s estamos numa casa ali ao lado.
Andamos todos uma casa ao nosso lado.
Por n o fazer o que mais gosto
Eu canto com desgosto, o facto de aqui estar
E algures sei que algué m mal disposto
Ocupa o meu lugar.
Ningué m está bem com o que tem
E há sempre um que vem e que nos vai valer:
Poré m quase sempre esse algué m n o é quem deve ser.
Desculpem lá qualquer coisinha,
Mas n o está cá quem canta o fado.
Se era p' ra ouvir a Deolinda,
Entraram no sí tio errado.
É que nó s estamos numa casa ali ao lado.
Andamos todos uma casa ao nosso lado.
E é a mudar que vos proponho!
N o é um passo medonho em negras utopias
É t o simples como mudar de posto na telefonia.
Proponho que troquem convosco e acertem com a vida!
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