作词 : GÁBE 作曲 : GÁBE [Verso] Eu retrocedi pra fase do leão com a intenção de aprender, mas As notas são antros de arte eu fiz minha parte e quis entender mais Os olhos de Hades brilham como Horus e a dor do mundo é de quem faz As notas da Terra excluem, expurgam e aqui jaz E essas linhas tão me dando asia pra te mostrar um mundo Vivo de fantasia, vesti minha fantasia Eu já falei que o mundo me polia E que essa mudança de ideia não é hipostasia Apostaria, não desconte a raiva nas Stellas Por que na terra a culpa não é das estrelas A profecia de Shawlin já é besteira Por que da terra já não é possível vê-las Liricamente traz Machado de Assis Daqui pra frente se pedir um som macabro, já fiz Peguei no "achados e perdidos" os meus olhos de Hades Uma canoa dos mares que foi pintado em verniz Mas minha canoa aqui também não voa Nem ao menos flutua, eu me escondi na proa Tipo Miguel o mundo me magoa Não entendi a tua, por que isso tudo ecoa? Eu projetei a "Matéria" que escondi em mim E mesmo assim isso nunca pulsou na minha artéria Eu já nem tenho a mesma verve o sangue não ferve Na praia a areia virou neve quando fui pras férias "Caçando pipas" como parte da desconstrução Amir em alma mas bem longe do Afeganistão Para, calma, porra, o peso da gangorra Rumo a Canaã to tipo um monge vivo, Abraão Daqui pro nada é um passo dado Numa passarela que não passa nada O respeito é o real tempero da salada Não provar virilidade ou morrer na balada Por bala ou bala, o RAP apara Acaba com a dor como se fosse harmala Tira os mano da senzala de um mundo rico de opala Guiando mentes como Dean é guiado pelo Impala, fala Se a vida aqui é caixa de pandora e as almas não voam Eu sei que meus bruxos não se tornarão MC's apenas por que leram As armas não tornam seu ódio autêntico e eu só peço que elas cessem Fugir de si mesmo cansa... A jaula é problema e a rota é sem fuga Faço por tudo que eu juro, do lado de dentro do muro Eu moro num estado de espírito esplêndido Pêndulo já foi meu lado seguro Choro por cada volta desse mundo Sem mudos e medos, pecado é o roubo Meu rastro, o desejo do adendo aplicado entre o cérebro, a carne e couro Preso ao que eu sinto, no espírito aceso não minto O acaso em um litro de tinto Afoguei meus demônios pra fugir do labirinto O braço, o maço, o instinto Eu foco o seguro, desloco o futuro Meu bloco eu juro que troco E o troco de tudo é bruto e eu broto do fundo do poço e retomo essa porra sem luto Eu faço pelos meus o que eu nunca fiz por mim, irmão Não sou Malafaia com a benção de Apolo, pecando e dizendo amém Pelas evoluções do mundo me esquivei do sim, são Constroem Vulcanos e acabam ficando sem E eu troco as peças do tabuleiro por pressa O meu apego despreza e todo esse caos me estressa Eu fui ligeiro e me tornei o cavaleiro das trevas Chutei a bola na trave e destravei essas peças Me apeguei a esses grooves por um acaso bem grave Gravei o nome dessa escola no meu peito Eu respeitei o primeiro choque de realidade E aceitei ir no caminho mais estreito, feito!